Hélio Martins Coelho
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  • O Índio, Rondon e o Brasil


    O ideário do Marechal Candido Mariano da Silva Rondon Mato-grossense de nascimento era integrar o Índio na sociedade e na vida brasileira.

    Trabalhou para isso fundando escolas e absorvendo trabalhadores indígenas na instalação das linhas telegráficas e depois nos numerosos trabalhos de desbravamento e fixação de limites que o Marechal chefiou.

    Rondon verificou que para algumas tribos essa integração estava muito penosa. Pleiteou e conseguiu a demarcação de muitas reservas para localizar essas tribos.

    Dos trabalhos de Rondon resultou a fundação do Serviço de Proteção aos Índios SPI – por ele chefiado durante muitos anos, que degenerou para a atual Funai.

    Rondon, grande conhecedor do interior do Brasil e dos Índios chegou a conclusão de que o índio anda vivendo na idade da pedra, não tinha condições de resistir, ao homem branco. Este vinha em grandes números e dispunha de tecnologias superiores tanto para a guerra como para a sobrevivência. Trazia ainda a arma mortífera das doenças infecciosas para qual o índio não tinha qualquer imunidade.

    Rondon concluiu que a melhor solução para o índio, para o branco e para a Nação era a integração.

    Propôs aos governos da época trabalhar no sentido de chegar a um País unido e grande e que aceitava a integração e o caldeamento dos três grupos raciais aqui existentes Branco, Índio e Negro.

    O que se observa hoje é que o índio quer as mesmas coisas que o branco ou o negro: boa alimentação, conforto, geladeira, televisão, automóvel e mulher bonita independentemente da origem racial dela.

    O povo brasileiro quer e a nação precisa é fazer acontecer o ideário do Marechal Rondon, isto é:

    Integrar o índio sempre que possível, proporcionando condições de saúde e de educação para que ele se qualifique para exercer as funções que desejar dentro da sociedade nacional. Esse índio quando adquirir condições normais de cidadania também terá de obedecer às leis que regulam o funcionamento da cidadania.

    Os índios que não possam ou não queiram a integração, serão colocados em reservas estabelecidas, onde deverão ter oportunidades educacionais iguais ao da restante da população.

    O Índio brasileiro como qualquer população nativa em qualquer continente ocupava esparsamente o território inteiro, ficando onde as condições de vida fossem mais favoráveis.

    Em 1500 eles estavam no Continente inteiro, inclusive na Praia de Copacabana, no pátio do Colégio em São Paulo, além de Porto Seguro e outros locais no Nordeste.

    O que a Constituição de 1988 estabeleceu foi demarcação para o Índio das terras nas quais ele tinha uma ocupação habitual. Não estabeleceu o conceito de ocupação imemorial que certas ONG’s de interesses escusos querem impingir a nosso País.

    Está na hora de olharmos para frente. Em vez achar motivos para conflitos, devemos criar oportunidades e facilidades para a inserção econômica e social do Índio na vida brasileira.

    Não interessa a Nação, incentivar a manutenção de etnias estanques que ficariam para sempre brigando, como tristemente vem ocorrendo na Europa Central, Oriente Médio e na África!!!

    A Nação Brasileira é uma só – o Brasil – e ela inclui o índio, o negro, o branco e suas “cruzas”, que somos todos nós!!!

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    Gripe das aves e doença da vaca louca não são importantes!!


    Abaixo apresento alguns argumentos para demonstrar que embora as doenças acima sejam importantes para os frangos e as vacas, não são diretamente significantes para o homem.

    1- Não existe prova absoluta de que o homem adquire a encefalopatia esponjiforme a partir do consumo de carne bovina. É uma presunção.

    2- De qualquer modo são poucos os casos desse tipo de encefalopatia no homem. São estatísticamente insignificantes.

    3- Os casos de passagem de gripe aviária para o homem, somente ocorreram em pessoas que viviam num contato muito intimo com os galináceos: membros de famílias que tinham as galinhas dormindo dentro de casa.

    4- O vírus da gripe do frango é muito frágil, não tolera cozimento do frango e morre com os desinfectantes comuns.

    5- Além da AIDS que já afeta um percentual significante da humanidade a estupidez humana, bem demonstrada pelos genocídios e guerras étnicas intermináveis na África, Oriente Médio e outras partes do mundo, são males gigantescos em comparação aos efeitos diretos da gripe aviária e da doença da vaca louca na espécie humana.

    6- Essas doenças tem tido efeitos deletérios pelas repercussões econômicas que produzem e que são conseqüência da influência grande que a mídia, hoje muito impressionante, exerce sobre as atitudes das pessoas.

    7- A doença de vaca louca vem ocorrendo há mais de 20 anos e nos ovinos já conhecida a mais de 200 anos.

    8- São poucas as famílias que tem a companhia noturna das galinhas.

    9- Morre mais gente assassinada em um mês no Rio de Janeiro do que já morreu por essas duas doenças no mundo inteiro. E o Rio de Janeiro continua sendo governado pelo grupo do garotinho!!! E o Brasil pelas esquerdas!!!

    A ONU e os governos estão pecando por omissão, permitindo que a mídia leve a população a um estado de pânico, tão forte que influência o mercado: Veja a cadeia de eventos no setor de aves: Queda no consumo e nos preços, fechamento de indústrias, desemprego!!!

    Repercussão no mercado de soja e de milho com efeitos semelhantes.

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    Assentamentos rurais e a sanidade animal


    Desde a década de 80 num esforço para melhorar a situação de vida de contingentes de pessoas carentes e de indígenas a sociedade brasileira montou e fez funcionar assentamentos rurais (reforma agrária) e mais recentemente vem promovendo a demarcação de terras para os indígenas.

    O país sempre possuiu um grande numero de pequenos proprietários rurais. A chamada reforma agrária esta aumentando consideravelmente o numero de pessoas e famílias ocupando pequenas áreas no intuito de viver da produção de terra.

    Esses contingentes, recebem seus lotes e financiamentos diversos sem qualquer preparo técnico para as atividades em vista e mesmo assim cultivam pequenas plantações criam bovinos, suínos e aves em pequena escala.

    No mundo inteiro tradicionalmente os grãos eram produzidos em grande escala somente nos climas temperados como:Ásia, Europa, América do Norte, Argentina.

    Na década de 70, os gaúchos, que já obtinham sucesso na produção de soja na no Rio Grande do Sul, expandiram a cultura para o centro-oeste e recentemente para a amazônia já no subtropico. E anos 90, com a técnica de plantio direto, introduziram o milho safrinha que é hoje largamente cultivado.

    Essa bem sucedida introdução da lavoura de grãos nos trópicos e sub-tropicos foi provavelmente a mudança geoeconomica mais importante do século XX.

    Rapidamente, o Brasil se tornou grande exportador de produtos do campo em especial soja, carne de bovinos, suínos e aves.

    Com isso nosso país passou a representar, pela oferta competitiva de produtos, uma ameaça para o comercio dos Europeus e os U.S.A., que dominavam o comercio internacional dessas comodities.

    “Envergonhados” pelas altas tarifas de importação, esses paises chamados de primeiro mundo, passaram a fazer numerosas exigências sanitárias, sob a alegação exagerada de necessidade para a segurança alimentar de suas populações.

    Ultimamente acrescentaram a exigência de produção com preservação do meio ambiente e também com o conforto para os trabalhadores.

    É muito difícil para os órgãos do governo montar medidas sanitárias e realizar uma fiscalização eficiente nessas milhares de pequenas operações nos assentamentos de reforma agrária.

    Nos assentamentos indígenas fica ainda mais difícil pois mesmo a simples entrada de um funcionário no terreno de uma tribo é necessária uma negociação diplomática complexa, e que nem sempre é bem sucedida.

    Este país, chamado Brasil tem tudo para ser um grande produtor e exportador de alimentos terá que fazer uma escolha, rever a política de assentamentos, substituindo-as por outras medidas ou interromper o crescimento e desenvolvimento rural tornando-se um pais pobre.

    O Brasil dispõe da maior área cultivável do planeta, a terra é boa, possui topografia, clima favorável, água abundante e grande numero de agricultores capacitados.

    A nação e o povo brasileiro exigem que nos tornemos o maior exportador de alimentos do mundo.

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    O Zé do boi e a onça viúva


    Terminou agosto e veio setembro com duas chuvinhas antes do dia 07 do ano de 1974.

    O Zé do Boi contando com as chuvas estava com a caçada marcada no Retiro da Onça Brava no Vale do Rio Negro, Ele e o Dr. Mário Arruda, levando o zagaieiro Ortiz para “garantia”!!

    No terceiro dia, já cansados, eles soltaram os cachorros na beira do “Capão da Festa”, assim chamado, pois onças se reuniam lá fazendo “estripulias”.

    O cachorro mestre Paletó farejou logo e seguiu uma batida. Dr. Mário interpretou pelo latido que era um macharrão.

    Trilhou. Depois de uns 200 metros o latido mudou. Vira o Dr. Mário e diz: ele achou a onça no cio. Vai ser aquela que escapou de nós ontem! Na caçada do dia anterior eles tinham perseguido uma fêmea mas no final mataram um macharrão subido num pé de Angico Preto.

    Continuaram avançando, seguindo a trilha da onça. O Dr. Mário comentou: Essa onça já desmamou o filhote, pois onça parida não entra no cio.

    Na beira do Capão, amarraram os cavalos e seguiram a pé, acompanhando os quatro cachorros. Lá adiante o Dr. Mário diagnosticou: acuou no chão!!

    O Ortiz foi na frente abrindo a foice uma picada. O Zé do Boi levava a Ponto a pontada e o Ortiz carregava da Zagaia na posição de espera pelo pulo da onça.

    De repente o chão tremeu com o rosnado da Pintada que avançou, já de pé se livrando dos cachorros.

    Quando o Dr. Mário ia dizendo: Vai é macharrão, o Zé do Boi acertou uma bala bem no peito da onça. O Dr. Mário concluiu: esse bicho tomou o lugar do macharrão que nós matamos ontem e a onça no cio escapou!!!

    Não conseguiram saber so os bichos tinham acasalado mas o paraguaio Ortiz que eles tinham sim, pois o macharrão morto tinha “cara de satisfeito”!!

    O comentário final do Dr. Mario: Matamos dois machos, mais a fêmea vai ter dois filhotes no ano que vem!!

    O brejo do Rio Negro é a região de mais Onça Pintada do planeta Terra. Em 1974 o Zé do Boi e Dr. Mário já eram ecologistas. Em três dias de caçada mataram dois machos e nenhuma fêmea!!

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    Falso conflito: soja/cana


    No Brasil, mais de 30% de área agricultável ainda está desocupada, está coberta por cerrados, pastos degradados ou florestas.

    As limitações a produções são de origem humana. Aponto as mais importantes:

    1 – Governo, legislativo e executivo, pouco eficiente em legislar e executar.
    2 – Logística baseado no transporte rodoviário, com pouco uso das ferrovias e hidrovias.
    3 – Aplicação irracional das leis de proteção ao meio ambiente.
    4 – Leis trabalhistas desastrosas.
    5 – Agricultores pouco profissionalizados.
    6 – Dificuldade em implementar assistência técnica aos produtores.

    A área agricultável disponível é a maior do mundo, com as seguintes vantagens: topografia plana, terra de fertilidade variável, mas não restritiva, clima favorável, abundancia de água.

    Até a década de 70, a produção de grãos só era economicamente viável nos climas temperados. No trópico e subtrópico só tinha sucesso a produção arbórea.

    Os gaúchos por iniciativa própria e apoio em pesquisa da Embrapa trouxeram a soja para os cerrados e campos do Centro-Oeste, depois para a pré-Amazônia tropical. Atrás da soja vieram os outros grãos: milho, sorgo, trigo etc.

    Esta é uma revolução de importância geopolítica. E um fundamento novo para o Brasil como Nação.

    Não há no planeta Terra nação com essa extensão territorial politicamente estável, e com abundância comparável em recursos naturais. Não temos conflitos étnicos. A população é ordeira e pacífica.

    Concluo que certamente não vai faltar terra para plantar soja, milho, cana, café, cacau, laranja, seringa, eucalipto, algodão e outras fibras e grãos nem para a pecuária. Portanto não há conflito.

    “A esperança é que estejamos amadurecendo” e em breve saberemos usar esses recursos.

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    Estrutura Social X Comando Político


    Nos últimos anos ocorreu uma mudança estrutural na população brasileira. A classe média diminuiu de tamanho e seus ganhos se tornaram menores. Os trabalhadores aumentaram seus ganhos econômicos educacionais e sociais.

    A mídia moderna por sua velocidade, abrangência e eficiência chega a toda a população.

    Essa mudança estrutural cria condições para a mudança política conduzindo o poder real aos representantes dessa massa populacional.

    A montagem do poder político no Brasil não veio acompanhada de condicionantes (como nos países Anglo Saxões) para manter estabilidade e manter no poder lideranças amadurecidas.

    O poder político está passando efetivamente aos representantes (legítimos ou não) da grande massa.

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    Banditismo e Direitos Humanos


    As causas da exacerbação do Banditismo são múltiplas e complexas.

    Pelo noticiário fica a impressão que o problema esta ficando maior, ameaçando a credibilidade dos governos.

    Medidas de impacto estão indicadas pois todas as classes estão sendo afetadas.

    A emoção das pessoas não pode ser ignorada. Os efeitos maléficos do banditismo afeta todas as atividades humanas e certamente é um fator negativo para o crescimento econômico.

    Além das providências mais complexas como melhoria de educação, distribuição de renda e diminuição das desigualdades sociais, algumas providências urgentes devem ser tomadas:

    1. Endurecimento das penas que devem ser aplicadas não como punição pelos crimes, mas pelos efeitos preventivos que poderão trazer em relação a novos crimes. A sociedade precisa de prevenção de crimes; Vingança não constrói.

    2. Sim, responsabilizar os jovens pelos crimes que cometem, usando a punição como preventivo.

    É um fato conhecido que muitos criminosos de qualquer idade são irrecuperáveis.

    É preciso mais atenção aos direitos humanos “das possíveis vítimas”, pois os bandidos não obedecem a limites.

    A sociedade está errando muito mais na prevenção de crimes do que na ofensa aos “direitos humanos” dos criminosos.

    Colocar na agenda nacional, para todos os poderes a segurança como proiridade número 1!!!

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    Água e Florestas


    Está no território do Brasil 8% de água doce do Planeta.

    O Brasil ainda detêm a maior área de mata nativa do mesmo planeta.

    É um país privilegiado: Abundância de Água e Florestas.

    São recursos naturais de grande importância. Podem e devem ser usadas racionalmente. Uso auto-sustentado para permitir a renovação contínua e permanente.

    Ao fazer isso aumenta a qualidade de vida da população. Ela fica mais rica, mais feliz e com auto estima elevada!

    Esse é o caminho certo para o Brasil, evitando o radicalismo que propõe preservar intacta a floresta e “economizar água”, ou seja, não usá-la. Essa atitude radical resultará num País com muita água e floresta e uma população pobre!!

    Nossa legislação é adequada, necessitamos aplicá-la com bom senso e sabedoria.

    Há informação que na Alemanha e o Japão utilizam a água e a floresta com sabedoria e com grande beneficio ao Alemão e ao Japonês!!!

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    “Ciclos” pecuários X Tecnologia


    As tecnologias introduzidas na atividade pecuária nos últimos 10 anos, resultaram em grande aumento do desfrute dos rebanhos, compensando o abate de fêmeas que vem ocorrendo.

    A disponibilidade de grãos a custo baixo, induziu ao uso generalizado de suplementação a pasto e confinamento. Esse fato aliado a grande melhora na qualidade da pastagem e na genética dos bovinos trouxe precocidade de reprodução e acabamento para frigorífico.

    O abate precoce dos machos, o aumento de taxa de nascimento e desmama dos bezerros trouxe um aumento significativo do efeito de animais “terminados” para os frigoríficos.

    A entrada de grande número de fêmeas descartadas uma baixa generalizada dos preços ofertados pelos frigoríficos.

    Esses fatos configuram uma mudança estrutural na Pecuária.

    Para combater os baixos preços o pecuarista aplicou tecnologia para aumentar a produtividade, dessa maneira diluindo os custos.

    A lucratividade na pecuária desapareceu!!!

    A grande maioria dos pecuaristas estão na atividade há muito tempo e tem dificuldade em sair da pecuária para outro negócio.

    A terra é um bem de raiz com boa história de valorização. A bovinocultura é conhecida como atividade de pouco risco e de muita limpidez. Muitas indústrias, comerciantes, profissionais liberais, profissionais de média e artistas entraram para a atividade.

    É uma situação com muita diversidade.

    Isso tudo aliado a grande oferta de produtos concorrentes: aves, suínos, peixes, etc vai alongar a racionalização da atividade.

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    “Parque Nacional” = Terra de Ninguém 2


    O termo Parque Nacional, na mídia, soa muito simpático e “politicamente” correto. Deve ser um reflexo das belezas que Hollywood mostra em filmes americanos, com índios, polícia montada e belíssimos parques naturais.

    NO BRASIL É DIFERENTE: PARQUE NACIONAL AQUI SIGNIFICA ABANDONO.

    1- O primeiro deles, Parque de Itatiaia, muito bonito. Outro dia a televisão mostrou extração de palmito no Parque. Até hoje alguns proprietários não conseguiram a indenização de áreas desapropriadas no Parque.

    2- Chapada dos Veadeiros no planalto mais central do Brasil é uma beleza, mas com muita freqüência sofre grandes incêndios.

    3- Parque Nacional do Pantanal de Mato Grosso (ex Cará-Cará) – são 135.000 ha de Pantanal muito alagado quase na confluência do Rio São Lourenço com o Paraguai. Desapropriado amigavelmente há cerca de 15 anos tem o privilégio de “proteção” permanente de um guarda florestal, equipado com uma “voadeira” com motor sempre fundido, uma canoa e uma bicicleta.
    É um paraíso para caçadores e pescadores clandestinos.

    4- Parque da Serra da Bodoquena – 78.000 ha de morros, matas, algumas fazendas. Por decreto foi desapropriado pelo Presidente há mais de um ano. Nenhuma fazenda foi indenizada e parece que nem mesmo avaliada. Tem muita aroeira, bálsamo e outras madeiras de lei. É área bastante preservada tanto que as águas do Rio Formoso, Rio da Prata, Salobra e outros, que nascem no Parque se mantêm cristalinas. Esses rios, já preservados são a beleza maior do Mato Grosso do Sul: Bonito, Jardim, Bodoquena, Miranda.

    São milhões de hectares que estão entregues a Mãe Joana, praticamente abandonados:
    47 Parques Nacionais (Proteção Integral) 8.033.046 ha
    24 Reservas Biológicas (Proteção Integral) 3.047.276 ha
    71 totalizando 11.080.322 ha

    Fonte: site do IBAMA

    Pontos importantes:

    A legislação existente: Federal, Estadual e Municipal permite ao poder público fazer tudo que quiser para preservar uma área de propriedade particular.

    O Governo e a Mídia agora “descobriram o Meio Ambiente”. Além de frenética legislação para “controlar” o uso dos recursos naturais agora estão em marcha batida para criar muitos Parques, Reservas Biológicas e corredores ligando uns aos outros, áreas de proteção ambiental, reservas indígenas etc.

    É um festival de burrice para satisfação das Ongs internacionais e para o 1º Mundo que não quer ter nos trópicos um concorrente com poder econômico suficiente para prejudicar o domínio que as grandes potencias mantém sobre a economia mundial.

    Como cidadãos brasileiros conscientes devemos sim, ser a favor do Desenvolvimento Sustentado, explorando os recursos naturais de uma maneira racional, preservando aqueles que tem condições de auto sustentação como são os seres vivos do reino animal e vegetal.

    Algumas sugestões:

    1) Trabalhar na organização de APAs “Associação para Preservação Ambiental”, particulares e voluntárias.

    2) Simplificar e adequar as leis e regulamentos (Federais, Estaduais e Municipais)para permitir um Desenvolvimento Sustentado, centrado no Homem.

    3) Campanhas de divulgação do conceito de Desenvolvimento Sustentado, nas escolas, nas empresa e na mídia.

    4) Apresentação a opinião pública o estado real em que se encontram os atuais Parques e Reservas Biológicas.

    5) Estudar conveniência de “terceirizar” a iniciativa privada o manejo e preservação dessas unidades, que são hoje em número de 71 e já ocupam mais de ONZE MILHÕES DE HECTARES.

    A legislação ambiental do Brasil é das mais completas do mundo.

    Para que a atividade econômica possa conviver com a proteção ambiental é necessária a conscientização da população em todos os níveis (Nacional, Estadual, Municipal, Distrital e Rural) para tornar possível um “contato existencial”.
    No que diz respeito ao meio ambiente, atualmente a relação entre os órgãos de governo, inclusive o Ministério Público e os agentes econômicos é conflituosa.

    É desejável que os agentes de governo, em especial os promotores, descubram uma maneira viável de dialogar sobre o assunto e conseguir resultados positivos tanto para os usuários dos recursos naturais como para o meio ambiente.

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