Tag: Reforma agrária

  • Assentamento – Reforma Agrária

    Entendo como motivação legível o desejo de melhoria de renda dos membros menos favorecidos da sociedade Brasileira.

    O movimento para a Reforma Agrária tomou ímpeto no governo Sarnei, prosseguindo nos dois termos do Presidente Fernando Henrique.

    É, pois um esforço de mais de 10 anos. É oportuno que a sociedade Brasileira avalie adequadamente os benefícios desse programa.

    Tráfego efetivo em áreas já habitadas ocorre quando ocorre introdução bem sucedida de novas tecnologias.

    Assentar pessoa sem recursos e sem conhecimento em terras cansadas e pouco férteis, tem muito pouca chance de sucesso.

  • “O MST vai mandar no Brasil”

    Quando chegarem a dois milhões no Brasil (diz fazendeiro assustado)

    Em seis anos Rainha será candidato a Presidente da República.
    Lá fora (no estrangeiro) todo mundo apóia os sem terra.
    Tem 600 milhões depositados em bancos.

    Os camelôs de rua são todos cadastrados como sem terra. Não têm nada a perder e não tem endereço comercial.

    Os sem terra em Itaquirai – Invadem fazendas, cercam veículos na estrada, exigem dinheiro e só passa quem paga.

    Roubam arroz, frango e óleo de caminhões de carga.
    Invadem sede do INCRA, invadem agencias do Banco do Brasil.


    O GOVERNO RESPONDE :

    Cadastra
    Dá cesta básica
    Assenta
    Dá 7.000,00 para fazer casa
    Dá um “custeio mensal”

    Declarou uma autoridade do Ibama: – Se fazer como esta no papel, a Reforma Agraria demora 30 anos.

    – Se fazer com o MST vem fazendo, faz rapidinho.

    Em Itaquirai a pouco tempo o Incra “desceu lá” e deu R$ 700,00 para cada um.

    “ Baixaram na cidade e compraram tudo ”. Foi uma festa !!

    Obs.: Ao MNP – Sugiro prepara um documento interno – com as melhores informações para circular entre nós

    – Há necessidade de montar um movimento realmente eficiente para evitar que este país vire uma Índia ou Paquistão – também pobre e não civilizado
    .

  • A produção agropecuária, a inflação e o empobrecimento no campo

    Deprimir os preços internos através de importações de produtos agrícolas e da falta de política de garantia de preços mínimos na safra pode funcionar por algum tempo, mas o efeito Boomerang vem depois, por vários mecanismos:

    1 – Queda na produção interna, o que leva a aumento dos preços, inflação e obriga à importações.
    2 – Alta de preços no exterior .

    Estes fatores levam a déficit na balança comercial com todas as suas conseqüências, desemprego e diminuição da renda no campo.

    Nos últimos oito anos a política agrícola do governo levou a:

    – Destruição da produção de trigo;
    – Diminuição da produção de arroz e de algodão;
    – Déficit na balança comercial;
    – Desemprego generalizado no campo.
    – Queda do valor real do salário  do salário mínimo, com diminuição do poder de compra da população.

    Essas políticas equivocadas vieram de uma seqüência de governos com grande participação de Burocratas, que não valorizam a produção interna, as indústrias e os produtores rurais do país, preferindo fazer abertura de fronteiras e globalização sem salvaguardas para quem produz no Brasil, além de submeter toda a população a juros extorsivos.

    A Reforma Agrária e as invasões de terra estão trazendo tensão e intranqüilidade para o produtor, levando a desestímulo e queda na produção agropecuária.

    É hora dos formadores de opinião, políticos e governos enxergarem que o investimento no agronegócio é a forma melhor de gerar empregos e produtos para consumo interno e externo.

    Solução:  Parlamentarismo ?

  • O saco sem fundo

    O episódio do acampamento em frente à Fazenda do Presidente ilustra bem a atitude de certos setores do Governo Federal.

    Os acampados do MST, para sair, exigiram e obtiveram a satisfação de todas as suas reivindicações.

    O Governo está dizendo para eles “Me aperta, que eu gosto”.

    Fenômeno semelhante ocorre aqui no Estado quando a Força Pública cumpre um mandato de Reintegração de Posse e descarrega os invasores no corredor em frente à fazenda. Três dias depois eles invadem de novo a mesma Fazenda. É o cumprimento de uma ordem judicial para não valer.

    Atos como esses, acompanhados do fornecimento de cestas básicas, promessas de assentamento rápido etc, estão dizendo aos Sem Terra: “Invade que eu gosto”.

    Esses brasileiros carentes, assim como os índios praticamente nada produzem, não pagam impostos, nem INSS. No entanto se ficarem doentes tem acesso na frente dos trabalhadores normais, ao atendimento pelo SUS. Se não forem atendidos sai no jornal!! Obtém crédito rapidinho para pagar só a metade.

    Na reintegração de posse, ocorrem despesas, não só para o proprietário invadido como também para o Governo, que gasta tempo, saliva e despesas com a tropa.

    A população começa a ver que a atitude favorável com a reforma agrária, esta ensejando invasões de terra com todos os seus incômodos e malefícios e com custos para toda sociedade que paga impostos.

    Das centenas de assentamentos realizados no País, quantos já foram emancipados??!!

    A alegada melhoria da atividade econômica em municípios com assentamentos, advem da circulação do dinheiro que o Governo propicia aos assentados (cerca de R$ 15.000,00, para cada família) mais as obras (estrada, poços artesianos, etc.) que o poder público acabe tendo de realizar.

    Até onde vai o tamanho desse SACO SEM FUNDO???

  • Questão Agrária X Banditismo

    Pessoas “carentes” ou não, são levadas por líderes natos ou em formação a invadir propriedades rurais estruturadas e produtivas.

    Chegam a divulgar pelo rádio a abertura de inscrição para a aventura da invasão.

    Esses líderes “natos ou em formação” tomam gosto pelo poder, que exercitam ao manejar a massa humana dos acampamentos.

    Os participantes da invasão passam a ser chamados até pela mídia “trabalhadores rurais, sem terra”, até “agricultores sem terra” . Sabe-se que muitos deles têm até lojas e carros, sendo de muitos caminhos de vida.

    Contam como certo o fato de uma vez realizada uma invasão ela se torna uma “questão agrária’’ e eventualmente “um conflito no campo” ou  “conflito de terra”.

    Não passam de banditismo e tentativas de esbulho da propriedade.

    Os “líderes’’ vem e voltam em caminhonetes ou carros. Nos lugares mais quentes tem o conforto de ar condicionado nos escritórios e nos carros.

    Telefone celular está sendo muito útil na farra invasora –  Ouve-se que  esses celulares falam facilmente com certos gabinetes de autoridades.

    Outros “banditismo” devem ser lembrados :

    Juros e Correção Monetária do Governo FHCCambio, Dólar barato, Importação de produtos subsidiados na origem!
    Resultando no empobrecimento do campo e do interior. Desemprego, criame de sem-terras.

    É inegável que existe um grande número de desempregados ou sub-empregados que são facilmente conveniados a participar.

    A propriedade produtiva tem culpa disso?

  • Opinião: Um Passo Tecnológico

    Uma pessoa só “melhora de vida” quando dá um passo tecnológico.
     
    Na era de abertura do Oeste de São Paulo, do Paraná e depois Mato Grosso do Sul, as pessoas melhoraram de vida porque ocuparam terras virgens de alta fertilidade.
     
    Essas áreas sustentavam, os índios que ainda eram homens “coletores” . Colhiam frutos silvestres, raízes, palmitos e caçavam animais silvestres.
     
    Os colonizadores (colônias publicas ou particulares) derrubavam as matas  (foice e machado), queimavam e plantavam milho, arroz, feijão e mandioca. A terra fértil e virgem em geral proporcionava boas colheitas. Animais silvestres e peixes completavam a alimentação desses desbravadores.
     
    Hoje não existe mais mata virgens a não ser na Amazônia, Paraguai e Bolívia. Terras de cerrado não se prestam a esse tipo de tecnologia de foice e machado, necessitam calcareo e adubos para produzir. Portanto um assentamento para ser bem sucedido agora necessita de recursos, maquinas e conhecimento tecnológico.
     
    É  mais complicado, trabalhoso e caro para fazer acontecer. Governo incapazes de prover uma educação, segurança, saúde mínimas certamente fracassarão numa tentativa de assentamento com tecnologia.
     
    Sem dúvida seria um progresso fazer assentamentos desse tipo. Alguns poderão ser bem sucedidos.
     
    A sociedade humana hoje é complexa com acúmulo de conhecimentos e tecnologias além de muitos problemas.
     
    O desajuste do desemprego  não é explicável de uma maneira simplista pela estrutura fundiária, e nem será resolvido por assentamentos em terras desapropriadas.
     
    A proposta honesta é a sociedade estudar a fundo os seus problemas e encaminhar soluções viáveis para os muitos problemas e situações que aflorarem desses estudos.