Categoria: 2002

  • A personalidade do homem

    Sr. Laucídio e Dona Lúcia são um casal respeitável pelo amor e trabalho incessante que os uniu desde 1911. Seus filhos nunca conheceram desarmonia entre eles. Sr. Laucídio sempre teve como pessoas que o precediam em dignidade, sua mulher, Dona Lúcia, sua mãe, Dona Coelhinha, e sua sogra, Dona Leonor. Com elas sempre teve todas as deferências e delicadezas. Nunca se cansa de louvar-lhes os valôres e, em tudo o que conta faz questão de dizer: – Graças ao auxilio de minha Lúcia, que tanto me ajudou e tanta economia e trabalho fêz e sempre me estimulou.

    Aos auxiliares sempre prestigiou com respeito, justiça, dignidade e humanidade. Nunca faltou assistência a seus trabalhadores, quer escolar, quer sanitária. Cedo ainda já começava a construir-lhe moradias mais decentes e saudáveis.

    Em seus negócios sempre pautou-se pela honradez. O cumprimento ao trato feito é ponto de honra pra ele. Nunca desmoralizou algum filho ou encarregado desmanchando-lhes os compromissos sem cumpri-los. Se houver algo errado, cumpre primeiro, consertar ou acertar depois.

    O pagamento de compromissos em dia é para ele uma religião. Dona Lúcia e ele criaram inúmeros filhos sem pais.

    Nunca dá nada a um filho que não dê a outro. Faz questão de manter justiça entre eles. E ressalta: Se ganhamos com muito esforço alguma coisa, devemos manter o mesmo esforço para fazer justiça ao distribuí-la, a fim de que isto sirva para união e não desintegração e rivalidades na família. Pede aos filhos que não façam negócios entre si. Considera os negócios entre família a causa maior de rivalidades e aconselha: Façam negócio em conjunto, não um com o outro.

    Não negocia com empregados. E fundou a Cooperativa para serviços.

    Não vende animais cavalares. Única maneira de controlar o roubo. Se tiver sua marca é seu.

    Um dia me disse: -Respeite o direito de seu empregado mais humilde, assim como de seu semelhante. E faça sempre justiça . Lembre-se que ferir o direito alheio provoca seu instinto de reação.

    Tudo que se constrói sem base no espírito de Justiça, não dura, desmorona.

    Sua preocupação como amparar o gado na seca com alimento e água, assim como nos transportes, foge ao sentido puramente econômico. É interesse humano. É dó de ver os animais sofrerem e definharem por não saberem falar, pedir e queixar-se, como diz ele. É capaz de gastar muito mais do que uma vaca, para socorrê-la no parto.

    Tem horror à mentira e ao roubo. Qualquer um trabalhador seu que for considerado verdadeiro e correto, tem oportunidade de promoção e capacidade, receberá cargo de confiança.

    Na política sempre nos lembra: Cuidado! Em política somos levados a atribuir qualidades em correligionários que não as têm. Assim como esquecer as qualidades do adversário e atribuir-lhe defeitos em proporções tão grande que quase sempre deturpa a verdade.
    Não é dado a fazer previsões. Quando lhe perguntam: Será que chove hoje? Ele responde: Amanhã eu lhe conto.

    É alegre e bem humorado. Receptivo. Bom ouvinte e comedido ao emitir seu pensamento. Não faz promessas. Quando diz: É provável que eu vá ou que eu possa ajudar, pode contar certo porque é provável mesmo.

    O planejamento para tudo é seu lema. Tudo ele quer saber os detalhes, funcionamento, capacidade, custo de produção.

    Não faz nada por fazer. Tudo tem objetivo ou finalidade. Fazer alguma coisa para bonito nunca foi com ele. Faz para ser útil para alguma coisa.

    Sempre dispensa atenção a quem mais precisa dela. Num natal, com a família toda reunida, encontrei-o com o filho da empregada no colo, pois a mãe estava nos fundos da casa ocupadíssima com os trabalhos para atender à reunião. E me disse ele: Meus netos tem os pais para atendê-los até em excesso. Este pobrezinho nem pai tem e a mãe não tem tempo, por isso eu estou atendendo-o.

    É um observador nato. Vive observado como se comportam os animais e as plantas nos diversos períodos do ano e em circunstâncias diferentes. Preocupou-se sempre em complementar as deficiências de nutrição do gado e humanas. Fez esforço enorme para introduzir a soja na alimentação de seu pessoal, mas sem ser compreendido.

    Faz grande esforço para introduzir novas forrageiras. E vive à espreita de novidades neste campo. Crê numa possibilidade de melhora e aperfeiçoamento quase ilimitados.

    Considera a terra um laboratório capaz de se recuperar e fertilizar-se. Acha que o homem é que a destrói com o descuido. Um dia imaginando as imensas possibilidades que a terra oferece, disse quase com um complexo de frustração: O que eu sinto é não ter capacidade de tirar da terra tudo o que ela pode dar. E não era modéstia. Ele se sentia incapaz mesmo.

    Seu entusiasmo ao fundar uma nova fazenda é juvenil.

    Planeja e organiza estradas, divisão de invernadas, mangueiros, casas, aguadas, escoamento da produção e tudo afinal.Com um punhado de homens de sua têmpera e experiência, a Amazônia deixaria de ser um problema.

    Sempre que está andando, não lhe escapa a posição do Sol e dos Pontos Cardeais. Para onde correm as águas. A fertilidade do solo. A vegetação. As condições e desenvolvimento dos rebanhos que encontra. A natureza em geral. Observa o comportamento dos bichos e insetos que vê. Acha que a natureza é dotada de todos os recursos conhecidos e inúmeros desconhecidos.

    Extremamente trabalhador. Quanto mais difícil a tarefa, maior as suas energias. No trabalho como na vida, sempre um espírito prático. Sempre orienta seus trabalhadores para tirarem o máximo de proveito por esforço feito. Em trabalhos em geral, conhece de tudo. E o que não conhece, “usa a cabeça”, expressão que põe em prática com frequência. No trabalho como em família, um líder. É querido pelos trabalhadores que já trabalharam com ele. Nunca ouvi um grito ou uma palavra grosseira em sua boca. Nem bajulação. Com a dignidade que trata ao Presidente da República ou qualquer outra figura importante, trata a pessoa mais humilde, sempre com respeito e distinção. Se tem de chamar a atenção de alguém em falta, nunca a humilha. Deposita confiança nos brios da pessoa e apela por eles.

    Sua luta no trabalho a vida toda e principalmente com gado foi tanta que agora só sonha com lidas de gado. Quase sempre com animais bravios a lhe investir. Mesmo dormindo, não descansa. E muitas vezes tem sonhos cheios de lógica. Pôr exemplo: Certa vez ele andava às voltas com plantação de mandioca para mais tarde soltar a porcada nos mandiocais. Então sonhou que um filho lhe aconselhou plantar mangarito. Pôr ser uma raiz pequena e quando o porco come, não fica pedaços mordidos pelos animais a apodrecer como a mandioca. Não é interessante a lógica?

    Estes são os traços rápidos de Laucídio Coelho:
    Bom pai, bom marido e bom patrão.
    Empreendedor, correto, eficiente e modesto.
    Para uns, um homem rico.
    Para outros, um benfeitor.
    Para os comunistas, um latifundiário.
    Para os ruralistas, um exemplo.
    Para Mato Grosso, um desbravador.

  • Nosso pantanal – O que fazer?

    Quarenta por cento do território sul-matogrossense é Pantanal. É muito sacrificante para a economia e a própria população do Estado, conservar essa área para os bichos, como querem alguns ecologistas xiitas.

    É importante que o Pantanal seja bem estudado e compreendido. Esse conhecimento deve ser passado à população. A população, os legisladores e governantes estabelecem o que e como fazer, para ter um Pantanal como uma riqueza não só para os “bichos” como também para os homens.

    Nesse espírito, fazemos as seguintes proposta para a atividade econômica no Pantanal:

    1 – Pecuária continua a pecuária extensiva, introduzindo alguma tecnificação.

    a) aumentar a lotação e o desfrute, com lustação de agradas e divisão das pastagens, para permitir melhor manejo.

    b) Formação de humidícula “nos lagos”. Plantio de brachiaria ou outro capim numa percentagem sensata das cordilheiras e cerrados.

    Vitelo Pantaneiro e boi orgânico são possibilidades de nicho de mercado estão atualmente em estudo pelo IPP – Instituto Parque do Pantanal e outras instituições.

    2 – Extração “econômica” e “sustentável” de especimen de fauna: após avaliação das respectivas populações: Licenciamento restrito a caça, como atração turística: Porco Monteiro, onça pintada, onça parda e outros animais.

    As atividades de aproveitamento de especimen da fauna tem de ser devidamente examinada. O País é rico em recursos faunísticos, mas a população humana é pobre. Temos de ter inteligência para criar regulamentação e condições para o aproveitamento dos recursos naturais de maneira ”sustentável” e inteligente. Isso é feito com sucesso na Espalha, Inglaterra, USA, e outros países.

    3 – Pesca – conhece-se ainda pouco sobre os recursos pesqueiros reais, mas a abundância de água e de alimentação natural é condição básica de uma rica presença dos peixes. É parte importante na base da atividade turística, devendo esta finalidade ser prioritária em relação a pesca para fins comerciais. Mas há possibilidade de que algumas espécies em especial a piranha e o Corimbatá, servirem de matéria prima para a industrialização respectiva.

    4 – Turismo – Graças a exploração do Pantanal apenas com pecuária extensiva e a ausência de estradas, nosso Pantanal é muito preservado, com uma fauna rica e variada. As águas e a vegetação contribuem muito para a beleza do ambiente com sustentação de vida selvagem.

    Uma exploração turística bem conduzida poderá ser uma fonte de trabalho e riqueza para os habitantes da região.

    Algumas das possibilidades são:

    Turismo Contemplativo
    Turismo de Lazer
    Turismo Aventura – Cavalgadas
    Turismo Ecológico – Com ênfase na parte educacional, para propiciar a caravanas de estudantes, uma compreensão de turismo com ênfase na sustentabilidade ambiental.

    5 – Atividades Extrativas especiais:

    a) Mel de Abelha;
    b) Gin-seng – A planta é nativa. Está presente em áreas de barro e de enchente moderada podendo ser submetido à extração controlada de raízes.
    c) Scargot – Existe no Pantanal um especimen de caramujo com muitas vantagens sobre o original francês. Tem o dobrodo tamanho; tem diferenciação de macho e fêmea (portanto são à favor do amor) enquanto os Scargot franceses são hermafroditas.

  • O “Meio Ambiente” e o “Produtor Rural”

    Por pressão das ONGS ambientalistas, os legisladores aprovaram numerosas leis referentes ao uso da terra, florestas, água, etc. Muitas dessas leis são de rigorismo exagerado, aprovado as vezes pela regulamentação e pelos executores.

    De repente resolveram “salvar a Natureza e os bichos”. Quanto ao bicho homem na sua atividade econômica e até social que se “arrume”!!

    Atrás dessas “sábias” leis vem a burocracia, os papéis, as multas, a montagem de grandes engrenagens públicas, que requerem grande número de funcionários e muitas instalações !

    Tudo bem. Somos a favor do Desenvolvimento Sustentável e reconhecemos que essa onda ambientalista tem aspectos positivos.

    Devemos efetivamente não desperdiçar nossos recursos naturais: Mas a terra, a água, as florestas, as várzeas e os bichos são recursos naturais que Deus pôs na terra para desfrute do Homem.

    Somos um povo pacífico, descendentes dos portugueses que ocuparam e seguraram mais da metade do continente americano do Sul. Não dá para aceitar que não sejamos inteligentes e tenhamos bom senso suficiente para não desperdiçar nossos recursos naturais.

    Resumo minhas sugestões:

    1- Leis, decretos e regulamentos – estudar conhecer e se necessário aplicar pressão para modificá-los: sempre dentro do princípio que não devemos fazer nada que contrarie os interesses legítimos da população e do País. Para esse estudo, precisaremos de assessoria qualificada e competente.

    Autoridades:

    2- Devemos fazer contatos com os agentes aplicadores dessas leis e regulamentos – Ibama, Semat, Promotorias Públicas Estadual e Federal, Polícia Florestal etc. Traze-los para esclarecer as leis, nos informar adequadamente, para podermos trabalhar em harmonia.

    Leis e Normas:

    3- Não podemos deixar de cumpri-as e, mas se elas não estão boas, nós temos de usar força suficiente para modificá-las.

    4- Este Brasil é um País muito bom. É do nosso interesse sustentado cooperar para o desenvolvimento econômico e social sustentado, obedecendo as leis, preservando a paz e a ordem e cooperando para a melhoria da qualidade de vida e bem estar da população.

  • A Ponte do Rio Vacaria

    Em 1938, o Sr. Laucídio e D. Lúcia, moravam na fazenda Bela Vista, distante do Rio Brilhante 08 léguas (48 Km) de estrada de terra. Rio Brilhante tinha uma rua principal, 3 travessas. Um médico, uma farmácia, a pensão de D. Maria, o correio e 3 casas de comércio.

    A Viagem de Fordinho tomava duas horas, atravessando o Rio Vacaria pela balsa do Domingão no “patrimônio da Aroeira”.

    Essa balsa era um tablado montado sobre duas canoas e conectado por uma carretilha ao cabo de aço que ia de um lado ao outro do rio. Captando a força da correnteza, o balsero conduzia a balsa de um lado a outro. Passavam cavaleiros, carretas e automóveis. Os bois carreiros e as comitivas de gado nadavam o Rio.

    Seu Laucídio pediu ao interventor Julio Muller recursos para fazer a ponte.

    O Governador respondeu: Faça a ponte, diga quanto custou que eu lhe pago.
    Seu Laucídio empreitou a ponte ao João Candido, apelidado de Paulista, recém chegado de São Paulo. Ele sentiu que tinha de reforçar as especificações do projeto feito por Engenheiro.

    Os palanques e vigamentos de aroeira vieram da fazenda Belas Artes, conduzidos na “alcaprina” que é uma carreta alta, que alçava pesadas toras nas “Sua Barriga” e era puxada por 06 juntas de bois carreiros.

    A Ponte(veja a foto) custou, só a mão de obra e as ferragens 37 mil reais, que o Júlio Muller pagou imediatamente. A velha balsa foi desmontada e o Domingão balseiro mudou de serviço.

    A Ponte funcionou muitos anos até a substituição por uma de concreto quando foi aberta a estrada C. Grande , Entroncamento, Rio Brilhante, Dourados.

    Pouco a pouco a madeira da ponte foi sendo roubada, ficando as vigas mestras que serviam a garotada que vinha equilibrar sobre o Rio, criou capim e um dia seco de outubro, foi consumido pelo fogo que algum mal feitor colocou.

    Seu Laucídio lá no céu, sentado com o Edmar , balançou tristemente a cabeça, sem nada dizer.

  • Milenium – A Mulher e as Mudanças

    Um dos fenômenos sociais mais marcantes dos nossos tempos é o sucesso na equiparação dos “direitos” da mulher, comparados aos do homem.

    Essa mudança na vida da mulher, tirando-a de dentro de casa, vem acarretando grandes mudanças em praticamente todos os setores da vida social e econômica.


    “O Homem” começa a perceber, que realmente a mulher pode mais que ele. Ela pode fazer tudo o que o homem faz e uma coisa a mais: pode ter filhos!! Entra pois em processo, uma série de eventos mudando a vida de todos nós em alguns e muitos aspectos.

    Sem a pretensão de julgar a mulher ou o homem como agentes das mudanças, acho importante considerar:

    1. Dona de casa – a mulher não perdeu a função de mãe e dona de casa. Raramente consegue passar parte dessas funções ao marido ou companheiro.

    2. A ciência vem confirmando que a fisiologia da mulher é certamente diferente da do homem, não só na parte reprodutiva. Em muitas funções têm mais eficiência. É o caso da visão por exemplo – ficou demonstrado que o homem vê bem objetos a distância, mas que a mulher tem uma visão lateral muito mais ampla. Interpretam alguns cientistas que essa aptidão é instintiva e foi desenvolvida pela necessidade de proteger suas crias de agressões externas.

    3. Indústria da alimentação – com a mulher tendo menos tempo para a casa ela exige alimentos fáceis de preparar, muitos já pré-limpos, pré-cortados em porções individuais e muitos já pré-cozidos.

    4. Indústria de eletrodomésticos – toma grande impulso a venda de fornos elétricos e os mais variados equipamentos para facilitar a vida da dona de casa.

    5. O charme – sempre foi importante na vida das pessoas, adquirindo mais lugar agora com o aumento da velocidade nas comunicações. Diferente das outras espécies animais, na humana a fêmea é certamente mais bela que o macho. Fica pois mais fácil para ela manejar o instrumento do “charme” para os fins que escolher.

    6. Na administração de firmas (grandes ou pequenas): aumenta continuamente o número de mulheres que conquistam posições executivas importantes, inclusive em grandes organizações como a de Usina de Volta Redonda no Brasil.

    Elas capacitam-se tão facilmente como os homens. Usam instrumentos como o charme, a ternura, a comunicação fácil, num grau de eficiência que os homens dificilmente conseguem alcançar.

    As faculdades hoje, graduam mais de 50% de mulheres, na grande maioria das profissões. Os efeitos do aumento da presença da mulher nas áreas de estudo, conhecimento e ciência estão apenas começando a aparecer.

    Acredito que estamos chegando numa sociedade onde a mulher assume funções de comando sem gerar um matriarcado. Acredito que será uma sociedade mais rica e mais feliz.

  • Assentamento – Reforma Agrária

    Entendo como motivação legível o desejo de melhoria de renda dos membros menos favorecidos da sociedade Brasileira.

    O movimento para a Reforma Agrária tomou ímpeto no governo Sarnei, prosseguindo nos dois termos do Presidente Fernando Henrique.

    É, pois um esforço de mais de 10 anos. É oportuno que a sociedade Brasileira avalie adequadamente os benefícios desse programa.

    Tráfego efetivo em áreas já habitadas ocorre quando ocorre introdução bem sucedida de novas tecnologias.

    Assentar pessoa sem recursos e sem conhecimento em terras cansadas e pouco férteis, tem muito pouca chance de sucesso.

  • “Parque Nacional” = Terra de Ninguém?

    O verbete Parque Nacional, na mídia, soa muito simpático e “politicamente” correto.
    Deve ser um reflexo das belezas que Hollywood mostra em filmes americanos, com índios, polícia montada e belíssimos parques naturais .

    NO BRASIL É DIFERENTE: PARQUE NACIONAL AQUI SIGNIFICA ABANDONO.

    1- O primeiro deles, Parque de Itatiaia, muito bonito. Outro dia a televisão mostrou extração de palmito no Parque. Até hoje alguns proprietários não conseguiram a indenização de áreas desapropriadas no Parque.

    2- Chapada dos Veadeiros no planalto mais central do Brasil é uma beleza, mas com muita freqüência sofre grandes incêndios.

    3- Parque Nacional do Pantanal de Mato Grosso (ex Cará-Cará) – são 135.000 ha de Pantanal muito alagado quase na confluência do Rio São Lourenço com o Paraguai. Desapropriado amigavelmente há cerca de 15 anos tem o privilégio de “proteção” permanente de um guarda florestal, equipado com uma “voadeira” com motor sempre fundido, uma canoa e uma bicicleta.

    É um paraíso para caçadores e pescadores clandestinos.

    4- Parque da Serra da Bodoquena – 78.000 ha de morros, matas, algumas fazendas. Por decreto foi desapropriado pelo Presidente há mais de um ano. Nenhuma fazenda foi indenizada e parece que nem mesmo avaliada. Tem muita aroeira, bálsamo e outras madeiras de lei. É área bastante preservada tanto que as águas do Rio Formoso, Rio da Prata, Salobra e outros, que nascem no Parque se mantêm cristalinas. Esses rios, já preservados são a beleza maior do Mato Grosso do Sul: Bonito, Jardim, Bodoquena, Miranda.

    São milhões de hectares que estão entregues a Mãe Joana, praticamente abandonados:

    47 Parques Nacionais (Proteção Integral) 8.033.046 ha
    24 Reservas Biológicas (Proteção Integral) 3.047.276 ha
    71 Totalizando 11.080.322 ha

    Fonte: site do IBAMA

    Está em andamento agora uma proposta do Ibama para criar a Reserva Biológica do Nabileque. São 580.000 ha na fronteira do Brasil com o Paraguai e a Bolívia. Tem hoje 47 fazendas de pecuária operando na área.

    A tal Reserva Biológica requer a desapropriação da área, reservando-a só para os bichos. Como o Governo não tem nem gente nem verba para supervisionar o “pedaço”, está abrindo o caminho para todo tipo de invasão ilegal a partir dos ilustres vizinhos.

    Dois pontos importantes:

    a) A legislação existente: Federal, Estadual e Municipal permite ao poder público fazer tudo que quiser para preservar uma área de propriedade particular.

    b) Hoje as propriedades na área “tem dono”. Estes são os verdadeiros guardiões evitando a retirada ilegal de aroeira e das muitas madeiras de lei lá existentes, barrando a entrada de caçadores e desocupados em geral.

    O Governo e a Mídia agora “descobriram o Meio Ambiente”. Além de frenética legislação para “controlar” o uso dos recursos naturais agora estão em marcha batida para criar muitos Parques, Reservas Biológicas e corredores ligando uns aos outros, área de proteção ambiental, etc.

    É um festival de burrice para satisfação das Ongs internacionais e para o 1º Mundo que não quer ter nos trópicos um concorrente com poder econômico suficiente para prejudicar o domínio que mantém sobre a economia mundial.

    Como cidadãos brasileiros conscientes devemos sim ser a favor do Desenvolvimento Sustentado, explorando os recursos naturais de uma maneira racional, preservando aqueles que tem condições de auto sustentação como são os seres vivos do reino animal e vegetal.

    Algumas sugestões:

    1) Trabalhar na organização de APAs “Associação para Preservação Ambiental”, particulares e voluntárias.

    2) Simplificar e adequar as leis e regulamentos (Federais, Estaduais e Municipais)para permitir um Desenvolvimento Sustentado, centrado no Homem.

    3) Campanhas de divulgação do conceito de Desenvolvimento Sustentado, nas escolas, nas empresa e na mídia.

    4) Apresentação a opinião pública do estado real em que se encontram os atuais Parques e Reservas Biológicas.

    5) Estudar conveniência de “terceirizar” a iniciativa privada o manejo e preservação dessas unidades, que são hoje em número de 71 e já ocupam mais de ONZE MILHÕES DE HECTARES.

  • O banditismo – prevenção

    Banditismo – é um problema sério e difícil!!! É melhor prevení-lo do que agir no momento dos assaltos.

    Considerando que é atribuição das Forças Armadas controlar e apreender armas de uso exclusivo delas, e que a arma de fogo é um instrumento essencial ao bandido e que ele a carrega sempre.

    Sugestão: Integrar a Polícia Federal e as polícias estaduais às Forças Armadas nas operações de apreensão de armas.

    1) Operações principais – barreiras móveis e múltiplas, simultâneas ou não, em muitas localizações, datas e horários;

    2) Esforços concentrados de acordo com a força de suporte:

    Exército – Faixa de Fronteiras
    Marinha – Portos
    Aeronáutica – Aeroportos

    Cada grupo de uma dessas três forças seria acompanhado de um pequeno número de agentes da Polícia Federal e das Polícias Estaduais. APÓS A IMOBILIZAÇÃO DO BANDIDO PORTADOR DE ARMAS OU DROGA O POLICIAL RESPECTIVO (FEDERAL OU ESTADUAL) FARIA A PARTE CRIMINAL.

    O contingente armado federal tem de ser numeroso e bem equipado para NÃO DEIXAR DÚVIDA NA CABEÇA DO BANDIDO A HIPÓTESE DE ESCAPAR OU ATÉ DE SER PEGO COM ARMA OUTRA VEZ!!

    A força armada não deverá participar de operações tipo “subir o morro” e similares.

    O papel dela será somente imobilizar o portador de arma ou droga para propiciar a ação da policia Federal ou Estadual na parte criminal.

    Ao mesmo tempo, o Governo soltaria várias medidas provisórias ou faria aprovar medidas legislativas para CORRIGIR AS LENIÊNCIAS DAS PENALIDADES, O PROBLEMA DE BANDIDOS MENORES DE 18 ANOS E OS PROCEDIMENTOS CARCERÁRIOS!

  • O banditismo e o voto

    Banditismo – é um problema sério e difícil!!!

    Convém o Governo atual tomar medidas importantes e eficazes ou o CANDIDATO DO FHC VAI PERDER A ELEIÇÃO DE OUTUBRO.

    Arma de fogo é um instrumento essencial ao bandido e ele nada faz sem arma.

    Sugestão: entregar as Forças Armadas a ação para coibir o trânsito de armas.

    Exército – Faixa de Fronteiras
    Marinha – Portos
    Aeronáutica – Aeroportos

    “Barreiras” em diferentes localizações, sendo a 1ª operação simultânea em pelo menos 50 pontos.

    Cada grupo de uma dessas três forças seria acompanhado de um pequeno número de agentes da Polícia Federal e das Polícias Estaduais. APÓS A IMOBILIZAÇÃO DO BANDIDO PORTADOR DE ARMAS OU DROGA O POLICIAL RESPECTIVO (FEDERAL OU ESTADUAL) FARIA A PARTE CRIMINAL.

    Ao mesmo tempo, o Governo soltaria várias medidas provisórias ou faria aprovar medidas legislativas para CORRIGIR AS LENIENCIAS DAS PENALIDADES, O PROBLEMA DE BANDIDOS MENORES DE 18 E OS PROCEDIMENTOS CARCERÁRIOS!

    O contingente armado federal tem de ser numeroso e bem equipado para NÃO DEIXAR DÚVIDA NA CABEÇA DO BANDIDO A HIPÓTESE DE ESCAPAR OU ATÉ DE SER PEGO COM ARMA OUTRA VEZ!!

    A força armada não deverá participar de operações tipo “subir o morro” e similares. A função dela é somente imobilizar o portador de arma ou droga para a ação de polícia na parte criminal.

  • Meio Ambiente e nós

    A onda para a “SALVAÇÃO” do meio ambiente está no auge. Os apelos e slogans mais ouvidos são:

    Salva as florestas.
    A água é escassa.
    Efeito estufa.
    Proteja a biodiversidade.

    A água, as plantas e os animais encontram-se na superfície terrestre.

    Nós, produtores rurais detemos uma parte dessa superfície, cobrindo-as com lavouras, pastagens e florestas.

    Somos freqüentemente apontados como vilões dos problemas que estão ocorrendo em nosso planeta.