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  • Renda Rural e Pobreza

    Os preços dos produtos da agricultura que sustentam a economia do Mato Grosso do Sul, estão caindo significativamente.

    Às vezes, eles apenas não acompanham os aumentos de custos dos outros bens e serviços. Às vezes, caso do feijão e arroz, caem em Real mesmo. O empobrecimento do produtor é catastrófico e facilmente identificável.

    O que muita gente, em especial o poder executivo e também os políticos não estão compreendendo, é que o empobrecimento acaba atingindo toda a população. Circula menos dinheiro, arrecadação de impostos não melhora. Quando melhora é porque o executivo conseguiu eliminar vazamentos previamente existentes.

    A queda do preço relativo do feijão, arroz, carne bovina, frango e outros produtos é inevitável. Deriva do aumento de produtividade da agricultura e as vezes da queda de consumo.

    A queda de consumo deriva da mudança de hábitos alimentares, secundária as modificações ocorridas nas famílias. Grande número de donas de casa passaram a trabalhar. Demandam alimentos de preparo fácil e rápido, onde entra o trigo como matéria prima básica.

    Esforços para melhorar os preços desses produtos básicos trazem resultados decepcionantes, considerando os subsídios e barreiras protecionistas nos países do 1º mundo.

    Terras virgens e de boa qualidade foram gastas exauridas. Para produzir com eficiência necessária, correção , adubação e sobretudo competência.

  • Posição sobre subsídios nos USA e MCE

    Está muito claro que Americanos e Europeus vão continuar subsidiando, com verbas orçamentários (isto é, pagos por toda a população) – seus produtores rurais!!

    Foi assim que eles construíram sociedades ricas e nações fortes. Eles reconhecem que a atividade de produção de alimentos e fibras essenciais, são o principal pilar de construção de um nacionalidade.

    O Brasil precisa de reconhecer que não há possibilidade de efetivamente mudar esse fato. Com ALCA ou qualquer outro tratado. Eles vão “fazer de conta” que mudam para ficar do mesmo jeito.

    O que nos afeta mais nessa questão é o rebaixamento dos preços internacionais dessas comodities pelo excesso de oferta, ocasionado pelo acréscimo de produtos oferecidos ao mercado externo pelo produtor americano, europeu e seus respectivos governos.

    Nossos produtos mais afetados são:

    – Soja: grão, óleo, farelo e outros subprodutos.
    – Carnes: bovina, de frango e de suínos.

    Outros produtos como algodão, cujo plantio é possível tanto no clima temperado como no clima tropical e subtropical, também devem ser lembrados.

    Portanto temos de achar outros meios ou outros produtos para usufruir do comércio mundial.

    1. Colocação pelo Brasil de empecilhos sanitários, ecológicos e tarifários contra importação de produtos deles. Com criatividade podem ser achadas razões “sanitárias e outras para dificultar a entrada de produtos deles em nosso mercado de mais de cem milhões de consumidores.

    2. Couros, peles, penas de animais silvestres. Esses seres vivos são um recurso natural renovável. O homo sapiens conseguiu dominar a terra utilizando os animais e plantas disponíveis; bovinos, galinhas, perus e um número infundável de plantas. Animais e plantas exóticas, em especial da região tropical, estão ai disponíveis. A utilização do mesmo de forma sustentada, racional e inteligente é um direito e até mesmo um dever do homem brasileiro.

    3.Frutas tropicais – temos muitas e deliciosas. Podem ser exportadas in natura ou sob a forma de subproduto. Necessitam de muito esforço e competência para tornar viável a produção em escala e a comercialização interna e para o exterior.

    Conclusão: Devemos continuar lutando contra os subsídios.

    Ao mesmo tempo tomando outras providências, como negociação produto a produto, medidas compensatórias, etc.

  • A produção agropecuária, a inflação e o empobrecimento no campo

    Deprimir os preços internos através de importações de produtos agrícolas e da falta de política de garantia de preços mínimos na safra pode funcionar por algum tempo, mas o efeito Boomerang vem depois, por vários mecanismos:

    1 – Queda na produção interna, o que leva a aumento dos preços, inflação e obriga à importações.
    2 – Alta de preços no exterior .

    Estes fatores levam a déficit na balança comercial com todas as suas conseqüências, desemprego e diminuição da renda no campo.

    Nos últimos oito anos a política agrícola do governo levou a:

    – Destruição da produção de trigo;
    – Diminuição da produção de arroz e de algodão;
    – Déficit na balança comercial;
    – Desemprego generalizado no campo.
    – Queda do valor real do salário  do salário mínimo, com diminuição do poder de compra da população.

    Essas políticas equivocadas vieram de uma seqüência de governos com grande participação de Burocratas, que não valorizam a produção interna, as indústrias e os produtores rurais do país, preferindo fazer abertura de fronteiras e globalização sem salvaguardas para quem produz no Brasil, além de submeter toda a população a juros extorsivos.

    A Reforma Agrária e as invasões de terra estão trazendo tensão e intranqüilidade para o produtor, levando a desestímulo e queda na produção agropecuária.

    É hora dos formadores de opinião, políticos e governos enxergarem que o investimento no agronegócio é a forma melhor de gerar empregos e produtos para consumo interno e externo.

    Solução:  Parlamentarismo ?