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  • A violência no campo

    No Mato Grosso do Sul, a “violência rural” só se inicia quando uma propriedade é invadida.

    A violência começa com a própria invasão, quebra portões, abate gado e outros animais domésticos, roubo de milho, máquinas atingindo freqüentemente a própria residência do proprietário e empregados.

    Os proprietários, embora com o direito de retornar uma violência com outra de igual força, em geral não o fazem.

    A violência é, pois de origem unilateral, dos invasores e assim permanece. Eles fazem isso porque sentem as costas quentes. Pela omissão de autoridades, às vezes de alto escalão.

    Saem após receber presentes e prêmios para “desocupar”; recebem cestas básicas, lonas pretas, cobertores, dinheiro “para comprar remédios” e finalmente transporte. Saem da propriedade alheia e acampam no corredor de acesso da mesma ou em rodovia próxima. Nunca lhes é exigido que voltem de onde vieram.

    É corrente hoje a informação que a maioria deles vem de assentamentos onde o próprio INCRA os colocou. Muitos são pequenos comerciantes e prestadores de serviços nas cidades próximas. Também de que muitos são foragidos da justiça ou desocupados. A percentagem de barracos com gente é pequena.

    Fica a impressão nítida que certos escalões de Governo consideram construtivo para o bem público dar costas quentes a esses invasores.

    Os fazendeiros tem até agora apelado para as autoridades constituídas: judiciais, legislativas e policiais.

    Os juizes despacham prontamente as reintegrações de posse, se o pedido for correto.

    Os políticos dizem que vão ajudar!

    As autoridades policiais, atendem algumas ordens judiciais já em geral, com grande atraso e alegam numerosas razões para não cumprirem o mandato judicial.

    Ordens superiores dizem, são do Secretário e até mencionam o Governador. Ultimamente alegam que a decisão está com a “Comissão de Conflito” recém criada.

  • “O MST vai mandar no Brasil”

    Quando chegarem a dois milhões no Brasil (diz fazendeiro assustado)

    Em seis anos Rainha será candidato a Presidente da República.
    Lá fora (no estrangeiro) todo mundo apóia os sem terra.
    Tem 600 milhões depositados em bancos.

    Os camelôs de rua são todos cadastrados como sem terra. Não têm nada a perder e não tem endereço comercial.

    Os sem terra em Itaquirai – Invadem fazendas, cercam veículos na estrada, exigem dinheiro e só passa quem paga.

    Roubam arroz, frango e óleo de caminhões de carga.
    Invadem sede do INCRA, invadem agencias do Banco do Brasil.


    O GOVERNO RESPONDE :

    Cadastra
    Dá cesta básica
    Assenta
    Dá 7.000,00 para fazer casa
    Dá um “custeio mensal”

    Declarou uma autoridade do Ibama: – Se fazer como esta no papel, a Reforma Agraria demora 30 anos.

    – Se fazer com o MST vem fazendo, faz rapidinho.

    Em Itaquirai a pouco tempo o Incra “desceu lá” e deu R$ 700,00 para cada um.

    “ Baixaram na cidade e compraram tudo ”. Foi uma festa !!

    Obs.: Ao MNP – Sugiro prepara um documento interno – com as melhores informações para circular entre nós

    – Há necessidade de montar um movimento realmente eficiente para evitar que este país vire uma Índia ou Paquistão – também pobre e não civilizado
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