Hélio Martins Coelho
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    Renda Rural e Pobreza

    Os preços dos produtos da agricultura que sustentam a economia do Mato Grosso do Sul, estão caindo significativamente.

    Às vezes eles apenas não acompanham os aumentos de custos dos outros bens e serviços. Às vezes, caso do feijão e arroz caem em Real mesmo. O empobrecimento do produtor é catastrófico e facilmente identificável.

    O que muita gente, em especial o poder executivo e também os políticos não estão compreendendo é que o empobrecimento acaba atingindo toda a população. Circula menos dinheiro, arrecadação de impostos não melhora. Quando melhora é porque o executivo conseguiu eliminar vazamentos previamente existentes.

    A queda do preço relativo do feijão, arroz, carne bovina, frango e outros produtos é inevitável. Deriva do aumento de produtividade da agricultura e as vezes da queda de consumo.

    A queda de consumo deriva da mudança de hábitos alimentares, secundária as modificações ocorridas nas famílias. Grande número de donas de casa passaram a trabalhar. Demandam alimentos de preparo fácil e rápido, onde entra o trigo como matéria prima básica.

    Esforços para melhorar os preços desses produtos básicos trazem resultados decepcionantes, considerando os subsídios e barreiras protecionistas nos países do 1º mundo.

    Terras virgens e de boa qualidade foram gastas exauridas. Para produzir com eficiência necessária, correção , adubação e sobretudo competência.

    Informação – Comunicação – Responsabilidades

    As elites, políticas e econômicas tem acesso mais fácil a informação qualificada. Tem pois a responsabilidade de estudar a situação e começar a achar caminhos para amenizá-la ou corrigi-la, se possível.

    A corrupção, os desperdícios tanto em obras e serviços dos governos como dos cidadãos mais bem aquinhoados tem de ser eliminados ou pelo menos amenizados.

    A grande facilidade de difusão da informação, a velocidade dos meios de comunicação atingem diretamente as pessoas e a mente de todos inclusive dos menos favorecidos.

    As mesmas facilidades de comunicação facilitam o aparecimento de movimentos que vão conduzir esses “destituídos” a reagir para conseguir se apossar de mais bens e melhores condições de vida.

    A população vai rapidamente entender que programas como a reforma agrária estão tirando de quem tem, para dar para ninguém.

    Eles certamente, vão procurar e achar outras maneiras de acessar bens, serviços e confortos.

    O aumento do emprego público como foi feito na Argentina e é feito em muitos lugares do Nordeste do Brasil, é medida ilusória e que generaliza o empobrecimento.

    É preciso criar outras soluções, o que passa por Educação, em especial profissionalização. Achar outras atividades econômicas, fazendo circular os bens e a riqueza.

    – Uns ganhando dinheiro dos outros.

    Turismo e exportação são altamente desejáveis. Os dois tem potencial no Estado. Necessário muito trabalho, competência e persistência para alcançar resultados com algum significado.

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